Descubra como abrir uma startup do zero em 7 passos

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Quer saber como abrir uma startup do zero e se tornar o mais novo empreendedor criativo?

Hoje, já existem mais de 13.400 startups ativas no Brasil, de acordo com a Startup Base, e o ecossistema de inovação está cada vez mais consolidado. 

Para ajudar, o ambiente está mais favorável à abertura de novos negócios, graças à digitalização e simplificação dos serviços. 

Então, esse é o momento de entender como abrir uma startup do zero e colocar sua grande ideia em prática no mercado, como mostraremos neste guia.

Continue lendo e comece sua jornada de empreendedor o quanto antes. 

Como abrir uma startup do zero em 7 passos

Não é difícil entender como abrir uma startup do zero, desde que você esteja disposto a se dedicar ao negócio.

Confira alguns passos essenciais para começar sua jornada.

1. Desenvolva sua ideia

Por mais promissora que seja sua ideia de negócio, ela precisa ser desenvolvida, planejada e amadurecida para se tornar uma startup de sucesso.

Antes de tudo, você deve partir de um problema para oferecer a solução, identificando as possíveis brechas no mercado para lançar seu produto ou serviço.

Nessa primeira etapa, é importante pesquisar muito sobre as soluções semelhantes, compartilhar ideias com outros empreendedores, fazer pesquisas com seu público-alvo e, enfim, refinar sua proposta.

2. Torne-se especialista na solução

Também ajuda muito quando o fundador da startup é um especialista no produto ou serviço comercializado. 

Basta pensar que sua equipe deverá ser o mais enxuta possível (muitas vezes, tudo começa apenas com um sócio), e dominar sua própria solução será imprescindível para tocar seu negócio. 

3. Integre-se ao ecossistema

A melhor forma de saber como abrir uma startup do zero é ter contato com outros empreendedores e participar do ecossistema de inovação. 

Para isso, você pode ir a eventos, frequentar meetups da sua área de interesse, trabalhar em um coworking e manter um networking constante com pessoas envolvidas com startups e empreendedorismo criativo. 

Esse envolvimento pode render um conhecimento valioso e, quem sabe, um cofundador para ajudar na missão. 

4. Planeje seu modelo de negócio

Apesar de não seguir as etapas comuns do planejamento, a startup precisa de um modelo de negócio antes de iniciar suas operações.

Para elaborar o seu, você pode usar uma ferramenta simples como o Business Model Canvas, que permite elaborar sua proposta de valor, canais de distribuição, estratégias de relacionamento, fontes de receita, estrutura de custos e atividades-chave, por exemplo.

O objetivo é colocar sua empresa em funcionamento e começar com fôlego suficiente para crescer, por menor que seja a estrutura. 

5. Decida como financiar a startup

Existem várias formas de obter o capital necessário para financiar as atividades da sua startup e escalar o negócio.

A opção de tirar todo o dinheiro do próprio bolso é chamada de bootstrapping.

Mas você pode abrir a empresa com sócios, que também vão contribuir com aportes, ou mesmo buscar um investidor-anjo ou aceleradora para investir na sua ideia.

6. Crie seu MVP

Ao contrário das empresas tradicionais, as startups não têm tempo a perder com longos planejamentos e etapas burocráticas para lançar um produto ou serviço. 

Por isso, o MVP é usado para introduzir a solução no mercado em caráter experimental, coletando feedbacks do público-alvo antes mesmo do lançamento oficial do produto.

Ele pode ser um protótipo, uma versão beta de um software ou simplesmente uma apresentação do produto ou serviço.

O importante é que mostre as principais funcionalidades e diferenciais para testar a aceitação dos consumidores – preferencialmente, de um grupo específico de formadores de opinião.

A partir dos feedbacks sobre o MVP, você poderá ajustar o produto às expectativas dos clientes em um processo muito mais dinâmico, aumentando as chances de sucesso.

Além disso, o resultado do MVP mostra se o caminho é manter a solução atual ou pivotar (mudar totalmente o curso do negócio). 

7. Parta para os trâmites burocráticos

Com um modelo de negócio pronto e uma ideia inovadora, só falta passar pelos trâmites legais para abrir sua startup do zero.

Obviamente, essa é a parte mais complicada, principalmente para empreendedores que só pensam em evoluir seu negócio e não têm tempo para lidar com burocracia e organização societária.

Além disso, é muito importante formalizar seu negócio do jeito certo para não correr o risco de pagar impostos a mais e simplificar ao máximo as obrigações fiscais e contábeis da empresa. 

Com o marco legal das startups chegando, vão surgir ainda novas oportunidades para enquadrar seu negócio e facilitar os investimentos. 

Por isso, o ideal é contratar uma contabilidade que tenha experiência com empresas inovadoras e saiba como abrir uma startup do zero da forma mais vantajosa. 

Qual o ponto de partida para abrir sua startup?

Se você quer saber como abrir uma startup do zero, é provável que tenha uma ideia com grande potencial para se tornar um negócio de sucesso.

Afinal, é assim que as startups começam: com um insight inovador, geralmente a partir de uma demanda não atendida dos consumidores. 

Essa solução deve atender às necessidades de um público-alvo e se diferenciar de tudo que já existe no mercado – ou reinventar uma solução atual. 

Pode ser um novo serviço online, um aplicativo que resolve um problema antigo, um produto revolucionário ou mesmo uma proposta criativa para usar determinado serviço/produto: o que importa é inovar.

Por isso, o ponto de partida da sua startup será sempre uma ideia de negócio inovador, mas saiba que é apenas o primeiro passo no caminho do empreendedorismo. 

Diferenças entre abrir uma startup e uma empresa comum

Entender como abrir uma startup do zero é diferente de começar uma empresa comum, como você deve imaginar.

Enquanto os empreendedores tradicionais fazem um plano de negócio totalmente previsível antes de iniciar suas operações, os criativos partem de uma solução inovadora e a desenvolvem conforme recebem o feedback do mercado.

Ou seja: é a resposta dos clientes e investidores que determina o sucesso da startup, que começa apenas com uma hipótese e arrisca tudo para provar seu valor em um ambiente cheio de incertezas.

Por isso, abrir uma startup significa se aventurar na gestão experimental, quase sempre usando a tecnologia como atalho e evoluindo constantemente o produto ou serviço de acordo com os feedbacks do público.

Em resumo, uma startup se diferencia de uma empresa comum pelos seguintes aspectos:

  • Inovação como parte de seu DNA
  • Modelo de negócio escalável, ou seja, com potencial de crescer rápido sem alterar sua estrutura 
  • Gestão eficiente e padronizada para entregar soluções repetíveis
  • Potencial de atingir grandes mercados e milhões de consumidores rapidamente
  • Flexibilidade para lidar com as mudanças a todo momento
  • Equipe enxuta e multidisciplinar.

Além disso, quase toda startup começa com um caixa bastante modesto e evolui conforme capta recursos de investidores, em vez de se basear apenas em capital próprio. 

Principais erros ao abrir uma startup

Se você quer se tornar um empreendedor criativo, é melhor aprender com a experiência dos outros e evitar as falhas mais comuns nessa jornada. 

Veja os principais erros cometidos ao abrir startups. 

Acreditar demais na própria ideia

Um dos principais erros que o startuper de primeira viagem pode cometer é acreditar demais na sua própria ideia.

Muitas vezes, imaginamos uma solução que parece genial, mas é preciso amadurecer a ideia antes de colocá-la à prova no mercado.

Lembre-se: empreender é sobre transformar insights em soluções reais e economicamente viáveis para a vida dos consumidores – e não reinventar a roda. 

Então, faça uma boa pesquisa de mercado e mantenha o pé no chão na hora de criar seus produtos e serviços. 

Subestimar os custos iniciais

As startups são famosas pela equipe enxuta, instalações modestas e capital inicial baixo.

Basicamente, você pode começar uma startup de sucesso em casa, com apenas um computador e até mesmo sozinho. 

Mas isso não significa que não existam custos iniciais importantes para começar o negócio.

Provavelmente, você terá que investir na formalização, criação de uma marca, registro de patentes, compra de softwares e equipamentos, contratação de freelancers, entre outros gastos.

Por isso é importante fazer uma estimativa real dos custos e evitar o erro típico dos empreendedores iniciantes: subestimar o valor do capital inicial necessário e acabar no vermelho logo de cara. 

Queimar o caixa muito rápido

Todo startuper precisa ficar de olho em uma métrica chamada burn rate, que é basicamente a taxa de queima do caixa.

Esse indicador revela a velocidade com que a empresa está consumindo seus recursos e quanto tempo o caixa aguenta com os investimentos atuais.

Se a startup recebe um aporte, por exemplo, o gestor deve manter os custos mais baixos e aplicar o dinheiro de forma inteligente, pensando em longo prazo – e não somente em demandas imediatas.

Afinal, a empresa precisa de tempo para dar o retorno esperado, e queimar muito rapidamente os recursos recebidos é um erro que pode ser fatal para as finanças

Não prestar atenção na concorrência

Abrir uma startup sem estudar a fundo a concorrência é um erro grave, mas infelizmente comum.

Muitos empreendedores acreditam que sua solução é única e altamente criativa, e falham em reconhecer que outros competidores podem suprir a mesma demanda com produtos diferentes. 

Por isso, é fundamental observar as estratégias dos seus concorrentes, o público-alvo, os preços, o tipo de comunicação e outros fatores que influenciam o posicionamento de mercado.

Assim, você pode ter certeza de que o produto ou serviço é de fato inovador e terá espaço para competir no segmento. 

Glossário das startups

Depois de entender como abrir uma startup do zero, vale ficar por dentro dos principais termos que você vai encontrar nesse mercado.

Confira:

  • Aceleradora: instituição de capital privado que oferece recursos financeiros, orientação, consultoria e treinamento para startups em troca de participação no capital social
  • Aporte: capital aplicado pelos investidores na startup
  • Bootstrapping: é o modelo de financiamento em que todo o capital para início da startup vem do bolso do próprio empreendedor, sem recorrer a investidores e terceiros (o chamado self-funding)
  • Break-even: é o ponto de equilíbrio da startup, ou seja, o momento em que as receitas se igualam às despesas e a empresa vai começar a dar lucro
  • Coworking: é um local de trabalho compartilhado entre vários profissionais e empresas, onde é possível locar espaços e participar de eventos e experiências
  • Due Diligence: é um processo de auditoria e investigação realizado na startup a pedido de investidores para verificar se está tudo certo antes do aporte
  • Escalabilidade: é a capacidade da startup de crescer de forma exponencial sem aumentar os custos na mesma proporção 
  • Elevator pitch: é o “discurso de elevador”, ou seja, uma apresentação rápida da startup boa o suficiente para convencer um investidor a fazer um aporte no tempo de pegar um elevador
  • Investidor-anjo: pessoa física que investe seu capital próprio em startups com alto potencial de crescimento em troca de participação no capital social
  • Lean startup: é um modelo de “startup enxuta” com processos ágeis, zero desperdício e uso da tecnologia para automatizar processos
  • Meetup: encontro informal de networking para profissionais e empreendedores criativos
  • MVP: é o Produto Mínimo Viável (do inglês Minimum Viable Product), que representa uma versão mínima da solução desenvolvida usada para testar sua aceitação no mercado
  • Seed Capital: é o “capital semente”, ou seja, o investimento captado pela startup na fase de nascimento
  • Stakeholders: são todas as partes interessadas envolvidas com a startup, como clientes, fornecedores, investidores, colaboradores e a própria comunidade
  • Valuation: é um processo técnico de estimativa do valor da startup com base em critérios financeiros, mercadológicos e estruturais
  • Venture capital: é o “capital de risco”, ou seja, um investimento com retorno incerto (como no caso dos aportes em startups). 

Como abrir sua startup com o pé direito

Depois de entender como abrir uma startup do zero, você pode contar com a Comece Com o Pé Direito para resolver toda a burocracia e colocar sua empresa em operação o mais rápido possível.

Somos especialistas em apoiar empreendedores criativos em seus primeiros passos, cuidando do processo de abertura e formalização da startup.

Além de dar entrada nos documentos, ajudamos você a escolher as melhores alternativas fiscais e indicamos a forma mais vantajosa de abrir o negócio, considerando impostos e obrigações com o governo.

E mais: todo o processo é conduzido de forma transparente, com notificações por e-mail a cada etapa concluída – como toda contabilidade online deve ser. 

Viu como abrir uma startup do zero pode ser mais fácil com os parceiros certos? Então, vamos conversar e tirar sua ideia do papel o quanto antes.

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