O controle financeiro para startups é o que garante a sustentabilidade do negócio e prova seu valor aos investidores.
Por isso, ele deve ser levado a sério e tratado como prioridade na gestão, principalmente em empresas que pretendem crescer rápido e escalar suas operações.
Claro que nem sempre é fácil acompanhar fluxo de caixa, gerenciar as contas e ainda analisar relatórios financeiros, mas faz parte dos desafios do empreendedor manter essa rotina.
Ficou interessado em saber mais sobre o controle financeiro para startups?
Continue lendo e saiba como cumprir essa função da forma mais eficiente possível.
Como funciona o controle financeiro para startups
O controle financeiro para startups é uma das atividades mais importantes para a sobrevivência e crescimento do negócio.
No caso, controlar as finanças significa ter a situação financeira da empresa sempre no radar e acompanhar todas as entradas e saídas.
Também fazem parte da atividade o controle do patrimônio do negócio, a gestão de contas a pagar e a receber, conciliação bancária, análise de relatórios, entre outras tarefas.
O objetivo é utilizar os recursos da startup da forma mais eficiente possível e garantir que ela permaneça no caminho da escalabilidade, além de gerar os lucros esperados.
Ao contrário do que pensam alguns empreendedores, o controle financeiro precisa ser realizado desde o início do negócio, e não apenas quando ele atinge uma fase ou tamanho específico.
Dessa forma, você constrói uma base financeira sólida para a sua startup, evita o risco de falência prematura e ganha mais argumentos para atrair investidores.
Por que fazer o controle financeiro da sua startup
Fazer o controle financeiro da startup não é opcional, já que a gestão dos números é decisiva para o sucesso (ou fracasso) do negócio.
De acordo com uma pesquisa da PwC Brasil, publicada em 2019 na Folha, a falta de capital e de planejamento para utilizar os recursos é a segunda principal causa de falência entre startups — em primeiro lugar, está a incompatibilidade do produto/serviço com as necessidades reais dos clientes.
Não é difícil imaginar essa situação: você começa seu negócio cheio de entusiasmo, consegue um bom aporte de um investidor anjo, mas vê o caixa se esgotando a cada dia e os custos aumentando.
Se você não agir rápido para garantir o capital de giro necessário até a próxima rodada de investimentos, poderá ter o sonho da startup interrompido pela falta de dinheiro e pelo endividamento.
Além disso, os investidores só vão querer aplicar dinheiro no seu negócio se você tiver bons números e projeções financeiras para mostrar.
Com o controle financeiro adequado, você terá como provar que a startup tem futuro e poderá seguir com os planos de escalar seu negócio.
5 pontos que merecem atenção no controle financeiro para startups
O controle financeiro para startups tem suas particularidades, e todo empreendedor deve estar preparado para assumir a tarefa.
Confira alguns pontos de atenção essenciais nessa área.
1. Fluxo de caixa
O fluxo de caixa é a dinâmica central das finanças na startup, ou seja, as entradas e saídas que movimentam o dinheiro na empresa.
Logo, a primeira regra do controle financeiro para startups é saber exatamente o que entra (receita) e o que sai (despesas) do seu caixa.
De preferência, você deve acompanhar essas transações em um sistema de gestão financeira específico, que permita monitorar o fluxo de caixa diário, semanal e mensal.
2. Capital de giro
O capital de giro é a reserva financeira que você precisa manter em caixa para bancar os gastos de curto prazo e garantir o funcionamento da startup.
Em alguns momentos, os custos serão mais altos do que o faturamento, principalmente no começo, quando é normal operar no vermelho até formar a base de clientes.
Logo, é preciso ter capital de giro suficiente para cumprir as obrigações da empresa nesses períodos, buscando utilizar ao máximo o capital próprio ou de investidores — se for preciso pegar empréstimos bancários, os juros podem pesar no orçamento.
3. Contas a pagar e a receber
Outro ponto essencial do controle financeiro para startups é gerenciar as contas a pagar e a receber.
Para isso, você deve fazer um plano de contas para organizar pagamentos (aluguel do espaço, folha de salários, fornecedores) e recebimentos (receitas de vendas, aportes, rendimentos) no seu ciclo financeiro.
Quando a empresa começa a faturar, o ideal é que a data de pagamento de fornecedores não fique muito distante da data de recebimento das vendas, para reduzir o uso do capital de giro.
4. Ponto de equilíbrio
O ponto de equilíbrio é o momento em que a empresa iguala suas receitas e despesas, ou seja, se torna sustentável e pronta para começar a dar lucro.
Nas startups, é importante calcular quanto tempo o negócio levará para atingir esse ponto e sair do vermelho, iniciando a geração de lucros esperada da empresa.
Lembrando que algumas startups priorizam o crescimento e conseguem atingir bilhões em valor de mercado, mesmo dando prejuízo do ponto de vista financeiro ou lucrando muito pouco.
Por isso, o momento de gerar lucros depende muito da estratégia adotada, mas é fundamental que a empresa mantenha suas operações sustentáveis e comprove o potencial de lucro aos investidores — mesmo que em longo prazo.
5. Controle de custos
O controle de custos é fundamental para a sobrevivência da startup, especialmente em seus primeiros anos.
No caso, o ideal é que os custos fixos (aluguel, folha de salários, contas fixas) sejam mantidos no patamar mais baixo possível no início, reduzindo o burn rate (taxa de queima do caixa) da empresa.
Além disso, conforme o negócio for crescendo, será preciso manter uma estrutura de custos enxuta para alcançar a escalabilidade.
Comece Com o Pé Direito: controle financeiro ideal para startups
Se você não tem tempo ou não se dá bem com as tarefas de controle financeiro para startups, a melhor opção é terceirizar essa tarefa para uma equipe qualificada.
Na Comece Com o Pé Direito, você pode contratar uma solução completa de BPO Financeiro chamada Financeiro Descomplicado, que inclui os seguintes serviços:
– Diagnóstico, implantação e treinamento
– Controle de contas a pagar e a receber
– Gestão do fluxo de caixa e sua evolução
– Conciliação bancária
– DRE Financeira
– Emissão de notas fiscais e boletos
– Portal online para acesso a informações financeiras
– Projeção orçamentária anual
– Preparo de documentos para o contador.
Além de ter todas as rotinas financeiras resolvidas, você poderá contar com uma equipe de contadores e analistas especializados nos desafios das startups e scale-ups.
Entendeu como fazer o controle financeiro da sua startup?
Se quiser deixar essa área em boas mãos, fale com a gente agora mesmo.