De repente, o engajamento à distância se tornou prioridade e os líderes se esforçam para gerenciar suas equipes em home office.
Tudo por conta da crise do coronavírus, que obrigou empresas a migrarem suas operações para o trabalho remoto em caráter de urgência — ou seja, sem a preparação adequada.
E você? Está pronto para enfrentar os desafios do engajamento a distância e manter sua equipe produtiva durante o período de isolamento?
Vamos ajudar com algumas táticas essenciais para cumprir essa missão.
Leia agora e coloque em prática o quanto antes.
A urgência do engajamento à distância
O engajamento à distância é uma das principais preocupações das empresas que migraram para o home office por conta da crise do coronavírus.
Apesar dos inúmeros benefícios do trabalho remoto, a maioria das organizações não estava preparada para uma transição tão brusca, motivada pelo isolamento social e combate à disseminação da Covid-19.
Segundo uma pesquisa da Gartner, feita com 800 líderes de RH do mundo todo e publicada em março de 2020, 88% das empresas adotaram ou encorajaram o home office durante a crise do coronavírus.
No Brasil, esse índice é de 43%, segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Betania Tanure Associados (BTA) e publicada no mesmo mês na Época Negócios. Vale lembrar que apenas 5,2% dos profissionais brasileiros trabalhavam de casa em 2018, segundo dados do IBGE publicados no G1.
Para os líderes brasileiros, a maior dificuldade está sendo adaptar as atividades presenciais para virtuais, seguida pelo gerenciamento remoto da equipe e manutenção da infraestrutura tecnológica.
Ou seja: não será fácil migrar as operações para o trabalho remoto, adaptar a infraestrutura e ainda dar conta de manter as equipes engajadas em meio à pandemia global.
Desafios do engajamento à distância durante a crise
O engajamento à distância sempre foi uma tarefa desafiadora para a liderança, mas se tornou ainda mais crítica nesse momento de incertezas.
Confira os principais desafios da realidade atual.
Falta de contato face a face
Por mais que as equipes já utilizem ferramentas digitais para se comunicar no dia a dia, as conversas presenciais são indispensáveis — principalmente entre líderes e colaboradores.
Para os gestores, o desafio é manter o feedback constante e usar sua inteligência emocional para motivar os colaboradores à distância, evitando que os profissionais se sintam desamparados e percam a confiança no apoio do líder.
Dificuldade em controlar a produtividade
Apesar das pesquisas apontarem que o home office pode aumentar a produtividade — como no estudo de Stanford de 2018 que concluiu que os profissionais remotos têm expedientes mais longos e são mais focados —, não é fácil controlar o desempenho dos colaboradores à distância.
Para funções que já se baseiam em entregas digitais e resultados mensuráveis, fica mais fácil, mas os líderes não tiveram tempo de organizar essas métricas para todos os cargos na situação atual.
Problemas de comunicação
Para a Chief Data Officer da Gallup, Sofia Kluch, um dos maiores desafios do engajamento à distância são os problemas de comunicação.
Ainda que o gestor seja um grande comunicador, um e-mail mal interpretado ou uma mensagem de voz com um tom mais rígido podem afetar a moral dos colaboradores, exigindo o dobro de atenção e cuidado nas mensagens.
Dificuldade de monitorar a saúde mental
Em circunstâncias normais, já é difícil monitorar a saúde mental e motivação dos colaboradores remotos — e esse desafio fica ainda maior em meio à pandemia.
Por isso, é mais importante do que nunca encontrar formas de estreitar a comunicação com os colaboradores e acompanhar seus níveis de estresse e ansiedade durante a crise.
5 estratégias para melhorar seu engajamento à distância
As soluções de engajamento à distância não serão úteis apenas para a situação de crise atual, mas também para seu gerenciamento de equipes remotas no futuro.
Siga estas dicas para manter os colaboradores motivados.
1. Aumente a frequência das reuniões
Uma das medidas mais importantes para melhorar o engajamento à distância é aumentar a frequência das reuniões, que devem ser realizadas preferencialmente por chamada de vídeo — o formato mais próximo de uma interação presencial.
Segundo a pesquisa da Gartner, 40% das empresas aumentaram as reuniões de check-up (one-to-ones) entre líderes e colaboradores, enquanto 32% adotaram novas ferramentas para reuniões online.
2. Mantenha as equipes informadas sobre a crise
Outro dado importante da pesquisa da Gartner é que 56% dos líderes apresentaram um plano de ação para lidar com a Covid-19, deixando claro como a empresa pretende agir para contornar a situação.
Esse passo é fundamental para transmitir confiança e segurança aos colaboradores, além de reforçar o compromisso da empresa com a saúde de seus funcionários e sustentabilidade do negócio.
Além do plano de contingência, é importante atualizar a equipe constantemente e manter um diálogo aberto sobre as condições do negócio durante a crise.
3. Personalize a gestão
Esse é o momento dos líderes terem empatia e reconhecerem que a situação de cada colaborador é única.
Para começar, cada profissional têm suas dificuldades e distrações em casa, considerando que as escolas estão fechadas e as famílias ainda tentam se adaptar ao isolamento repentino.
Cabe ao líder identificar as necessidades de sua equipe e flexibilizar o trabalho para manter o engajamento à distância.
Você pode, por exemplo, definir horários de trabalho adaptados à realidade de cada um e facilitar as entregas, levando em consideração a jornada dupla que muitos estão cumprindo em suas casas para apoiar a família e cuidar dos filhos.
4. Defina novas metas e acompanhe o progresso
Diante do cenário de paralisação econômica, será preciso rever as metas individuais e coletivas na empresa.
O importante é deixar claras as novas metas e acompanhar o progresso dos colaboradores da mesma forma que no escritório, pois as avaliações e feedbacks são combustíveis essenciais do engajamento à distância.
5. Diversifique as ferramentas de comunicação
A tecnologia também é essencial para o engajamento à distância, e não basta utilizar as mesmas ferramentas de sempre.
A dica é ir além do e-mail e aplicativos de mensagens, adotando ferramentas colaborativas, com interação por vídeo e em formatos de redes sociais como Slack, Zoom, Basecamp e Loom.
Percebeu como é possível manter o engajamento à distância mesmo em situações críticas?
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