As fontes de receitas são a base para o crescimento e a sustentabilidade de qualquer empresa no longo prazo.
Afinal, representam o dinheiro que entra no negócio como resultado direto de suas atividades, seja pela venda de produtos ou serviços, pela intermediação de transações ou por modelos inovadores, como assinaturas.
Ao compreender e explorar diferentes fontes de receitas, sua empresa pode aumentar a previsibilidade financeira, reduzir riscos e maximizar oportunidades no mercado.
Neste texto, vamos detalhar as principais fontes de receitas para empresas, com ênfase em startups, e explicar como a diversificação pode ser um diferencial competitivo.
Você também vai descobrir como o uso de ferramentas de BI pode ajudar a alavancar as receitas.
Acompanhe até o final!
O que são fontes de receitas?
Fontes de receitas são os meios pelos quais uma empresa gera recursos através de suas atividades econômicas, tanto operacionais quanto não-operacionais.
Incluem, portanto, o faturamento das vendas de serviços e produtos, mas também outros recursos que entram no caixa, como rendimentos financeiros, royalties, etc.
Imagine uma startup que desenvolve um software de gestão empresarial.
O valor arrecadado com a assinatura mensal do software é uma fonte de receita (nesse caso, receita operacional).
O mesmo vale para os rendimentos de aplicações financeiras, caso a empresa tenha recursos aplicados em algum produto no mercado de capitais (nesse caso, trata-se de uma fonte de receita financeira.)
Exemplos de fontes de receitas para startups
As fontes de receitas podem ser classificadas em dois grandes grupos: receitas operacionais e receitas não-operacionais.
A seguir, vamos comentar sobre cada uma delas e trazer exemplos mais comuns no contexto das startups.
Receitas operacionais
As receitas operacionais representam o valor faturado decorrente do core business da empresa.
São elas que sustentam o negócio no longo prazo.
Venda de produtos
A venda de produtos físicos ou digitais é uma das fontes de receitas mais tradicionais.
Uma startup de e-commerce, por exemplo, pode gerar receita vendendo roupas ou eletrônicos.
Já uma empresa de tecnologia pode comercializar licenças de software ou produtos como aplicativos.
Venda de serviços
Empresas que oferecem consultorias, treinamentos ou serviços sob demanda encontram aqui uma fonte de receita valiosa.
Um exemplo é uma startup que oferece suporte técnico especializado ou soluções de marketing para outras empresas.
Modelo de assinatura
Este modelo se tornou popular entre startups SaaS (Software as a Service).
Nele, o cliente paga um valor mensal ou anual para acessar um serviço.
Plataformas como Netflix ou Spotify, que utilizam assinaturas para gerar receitas recorrentes, são alguns exemplos.
Venda de licenças
Empresas que criam produtos ou tecnologias únicas podem vender licenças de uso.
Uma startup de biotecnologia, por exemplo, pode licenciar sua inovação para outras empresas do setor — e ganhar dinheiro com isso.
Comissões e taxas de intermediação
Startups que operam como marketplaces, como iFood ou Uber, geram receitas cobrando comissões por transações realizadas em suas plataformas.
Nesses casos, a empresa conecta fornecedores e clientes, obtendo um percentual sobre o valor da venda.
Publicidade e parcerias
Empresas com grande tráfego em seus sites ou aplicativos podem monetizar sua audiência por meio de publicidade.
São casos em que a startup pode vender espaços publicitários ou fechar parcerias com marcas interessadas no público-alvo.
Receitas não-operacionais
As fontes de receitas não-operacionais, por outro lado, não tem a ver com a atividade-fim da empresa.
Podem ser obtidas com operações secundárias, como aplicações financeiras, rendimentos de investimentos ou royalties.
Uma startup que investe em títulos de renda fixa pode obter retornos periódicos.
Do mesmo modo que uma empresa com caixa disponível pode lucrar com investimentos aproveitando as oportunidades do mercado de capitais.
Por que diversificar as fontes de receitas da startup?
Concentrar-se em apenas uma fonte de receita pode tornar sua startup vulnerável a oscilações de mercado ou às mudanças no comportamento do consumidor.
Diversificar é uma estratégia inteligente para mitigar esses riscos e garantir maior estabilidade financeira.
Ao diversificar, adicionando outras fontes (mesmo que secundárias), você reduz o impacto de uma eventual queda na receita principal.
Outro benefício é a ampliação de oportunidades.
Ao explorar novos modelos, sua empresa pode descobrir nichos de mercado antes inexplorados e aumentar sua base de clientes.
Cada modelo de negócio pode ter uma fonte principal que sustente suas operações e outras fontes secundárias que complementem a estratégia, contribuindo para a estabilidade financeira.
Um e-commerce, por exemplo, pode ter a venda de produtos como fonte principal e explorar parcerias publicitárias como uma alternativa adicional.
Mas é importante equilibrar a diversificação com o foco.
Diversificar não significa pulverizar.
Um número excessivo de fontes de receitas pode diluir os esforços da empresa, dificultando o trabalho da gestão.
Por isso, o ideal é priorizar as fontes que melhor se alinham ao modelo de negócio e ao público-alvo, garantindo uma execução estratégica e sustentável.
Como o BI ajuda a aumentar as receitas da empresa?
A análise de dados é fundamental para identificar quais fontes de receitas são mais lucrativas e onde há espaço para melhorias.
Por meio do uso de ferramentas de Business Intelligence, você pode monitorar diferentes KPIs, como:
- Ticket médio: mostra o valor médio gasto pelos clientes em cada transação. Por exemplo, se uma loja online vende 100 produtos por R$ 10.000 em um mês, o ticket médio será de R$ 100. O ticket médio ajuda a identificar se os esforços de upselling ou cross-selling estão funcionando e aponta oportunidades para aumentar o valor das vendas
- Churn rate: indica a taxa de cancelamento de clientes em modelos de assinatura. Se sua startup tem 100 assinantes e perde 5 em um mês, por exemplo, o churn rate é de 5%. Trata-se de um indicador que permite avaliar a retenção e aplicar estratégias como melhorias no produto ou programas de fidelidade
- Receita por canal: mede quais canais de venda, como e-commerce, marketplaces ou vendas diretas, são mais eficientes. Se o canal X gera, por exemplo, R$ 15.000 com 300 vendas e o canal Y gera R$ 20.000 com 100 vendas, o canal Y é mais lucrativo por transação.
Com informações de qualidade à disposição, você pode redirecionar estratégias, ajustar precificação, otimizar campanhas de marketing e até mesmo identificar novos segmentos de mercado.
Mas lembre-se de analisar esses indicadores de forma integrada.
KPIs isolados podem apresentar resultados aparentemente positivos, mas, sem o cruzamento de dados, podem levar a conclusões equivocadas.
Um churn rate baixo é sempre desejável, mas, se analisado sem levar em conta o ticket médio ou o custo de aquisição de clientes, pode mascarar uma margem de lucro insuficiente.
Ao considerar os KPIs em conjunto, você obtém uma visão holística da saúde financeira e da eficiência operacional da sua empresa.
A boa notícia é que você não precisa implementar todas essas soluções de BI sozinho ou investir em uma robusta estrutura de TI para se valer do poder dos dados.
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