A gestão de OKRs ficou famosa por acelerar o crescimento do Google — um motivo e tanto para dar uma chance a essa metodologia.
Ela foi criada para simplificar o planejamento estratégico e ajudar equipes a atingir objetivos com mais agilidade e eficiência.
Em vez de usar uma lista imensa de metas, estratégias, métricas e ações, você pode simplesmente combinar objetivos e resultados-chave para chegar aonde deseja e monitorar seu desempenho.
Quer ver como é fácil aplicar a gestão de OKRs?
Siga a leitura e aprenda a usar o método preferido do Vale do Silício.
O que é gestão de OKRs
Gestão de OKRs é uma metodologia usada para traçar objetivos e monitorar resultados nas empresas.
A sigla OKR vem do inglês Objectives and Key Results, que significa Objetivos e Resultados-chave — os dois componentes essenciais do método.
Basicamente, cada OKR contém um objetivo (algo que se quer alcançar) e entre 3 e 5 resultados-chave (metas específicas usadas para monitorar o progresso em direção ao objetivo).
Por meio dessa estrutura simples, os gestores conseguem fazer o planejamento estratégico do negócio de uma forma muito mais prática e ágil.
Afinal, basta olhar para as metas definidas e verificar se a equipe está no caminho certo para atingi-las, usando como base as métricas associadas.
Assim, todos conseguem acompanhar o desempenho da gestão e o processo fica menos burocrático do que no planejamento tradicional, que tem várias etapas e conceitos.
Não à toa, os OKRs vieram do Vale do Silício — o polo de inovação global e berço de milhares de startups e scale-ups de tecnologia.
Origem da metodologia OKR
O ex-CEO da Intel Andrew Grove é considerado o “pai dos OKRs” no mundo dos negócios.
Ele criou a metodologia nos anos 1970 e chamou os OKRs de “iMBOS” (Intel Management by Objectives), documentando todo o processo no livro High Output Management (Vintage, 1995).
Mas quem realmente popularizou o método foi o investidor John Doerr, que aprendeu sobre quando trabalhava como vendedor na Intel.
Mais tarde, ele começou a trabalhar em uma empresa de venture capital chamada Kleiner Perkins, e resolveu aplicar a metodologia em uma startup que conhecemos bem: o Google.
Rapidamente, os OKRs se tornaram centrais na cultura da empresa e tiveram um papel importantíssimo no seu crescimento surpreendente.
O próprio Larry Page, CEO do Google na época, afirmou que os “OKRs ajudaram o Google a multiplicar em 10 vezes o seu tamanho e cumprir sua missão insana de organizar toda a informação do mundo”, conforme detalhado no livro Measure What Matters (Penguin, 2018).
Assim, o método OKR ficou conhecido como a “fórmula de sucesso” do Google e se espalhou pelo Vale do Silício, graças à sua eficiência e simplicidade — e até hoje é utilizado pelo gigante das buscas.
Como aplicar a gestão de OKRs em 5 passos
Colocar a gestão de OKRs em prática é simples e pode agilizar muito seu dia a dia.
Veja o passo a passo para aplicar na sua empresa.
1. Comece pelos objetivos
O primeiro passo para aplicar a gestão de OKRs é definir os objetivos da empresa, ou seja, descrições que indicam aonde o negócio precisa chegar.
Só que, diferentemente dos objetivos comuns de um planejamento, esses precisam ser mais engajantes e inspiradores para a equipe.
Por exemplo, em vez de escrever “Melhorar a experiência do cliente”, você pode usar “Criar uma experiência memorável para nossos clientes em todos os canais”.
2. Defina os resultados-chave
Com os objetivos criados, o próximo passo é definir quais resultados-chave vão guiar a empresa pelo caminho certo.
Na prática, eles funcionam como metas baseadas em KPIs (indicadores-chave de desempenho) e deve ser quantitativos para aumentar sua precisão.
Por exemplo, se o objetivo é aumentar o faturamento da empresa em 10% nos próximos 6 meses para vencer o concorrente, os resultados-chave podem ser “alcançar uma receita de R$ 200 mil mensais” ou “conquistar 50 novos clientes”, por exemplo.
3. Estruture o OKR
Com os objetivos e resultados-chave, você pode dividir os OKRs por áreas e usar a estrutura básica a seguir:
- Objetivo (O)
- KR1
- KR2
- KR3.
Veja um exemplo de OKR voltado à área de finanças:
- Objetivo: reduzir as despesas fixas da empresa em 20% em 6 meses para começar o próximo ano com fôlego no caixa
- KR1: fazer o planejamento tributário para reduzir impostos em pelo menos 30%
- KR2: terceirizar a gestão financeira para economizar 20% em custos operacionais
- KR3: promover uma campanha de conscientização para economizar 30% em contas de consumo.
4. Compartilhe com a equipe
A gestão de OKRs só faz sentido se for compartilhada com todos os colaboradores envolvidos.
Quando as equipes conhecem os objetivos e resultados-chave, o nível de engajamento é maior e todos caminham na mesma direção para alcançar o sucesso do negócio.
5. Monitore de perto os resultados-chave
Para que a gestão de OKRs funcione, você deve acompanhar de perto o progresso dos resultados-chave de acordo com as metas e métricas estabelecidas.
O ideal é contar com um sistema de gestão digital capaz de manter as equipes informadas e facilitar o monitoramento dos KPIs da empresa.
Dessa forma, todos se mantêm conectados aos OKRs e a sinergia é garantida na organização.
Comece sua gestão de OKRs com o pé direito
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Todo mês, você terá relatórios contábeis detalhados e análises econômico-financeiras para tomar decisões melhores e seguir seus OKRs mais importantes, além de manter os investidores bem-informados.
Além disso, o serviço de BI permite o gerenciamento instantâneo de dados econômico-financeiros por meio de dashboards interativos e fáceis de entender.
E então, está pronto para aplicar a gestão de OKRs no seu negócio?
Se quiser um apoio profissional, podemos conversar agora mesmo sobre seus objetivos e estratégias.