Economia colaborativa: oportunidades e desafios para startups

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A economia colaborativa tem tudo a ver com o ecossistema startup.

Com ela, você pode ganhar dinheiro com algo que tem e não usa (ou usa pouco).

Pode captar dinheiro para um projeto inovador através de plataformas online sem precisar se submeter às burocracias do sistema financeiro tradicional.

Ou pode investir diretamente em negócios inovadores e disruptivos com grande potencial de retorno.

São diversas as possibilidades de negócios, graças à ajuda da tecnologia e da internet.

Para entender melhor como funciona essa tendência mundial de economia compartilhada, acompanhe os tópicos a seguir.

O que é economia colaborativa?

Economia colaborativa (ou economia compartilhada) é um jeito novo de fazer negócios por meio do compartilhamento de bens e serviços.

Geralmente intermediada por plataformas digitais, dá ênfase ao uso e não à posse.

É um conceito baseado na ideia de que pode ser mais vantajoso alugar, tomar emprestado ou compartilhar algo do que comprar.

O compartilhamento pode abranger os mais diferentes tipos de produtos e serviços, como:

  1. Imóveis
  2. Automóveis
  3. Espaços de trabalho
  4. Investimentos financeiros, dentre outros.

De modo geral, a economia compartilhada tem como objetivo baratear custos e simplificar a relação direta entre duas partes:

  • De um lado, alguém que precisa de algo
  • Do outro, alguém que tem algo a oferecer.

Um exemplo de sucesso de economia colaborativa é a Airbnb, empresa americana que faz a intermediação do aluguel de imóveis.

Alguém que queira rentabilizar um imóvel subutilizado pode alugá-lo a pessoas que estejam em busca de uma hospedagem alternativa.

Na mesma linha de negócios, os aplicativos de transporte também estão revolucionando o conceito de mobilidade urbana por meio da economia colaborativa. 

Alguém que tenha um veículo parado na garagem pode ganhar uma renda extra transportando pessoas por aplicativos.

Ou se preferir, pode alugá-lo a quem deseja trabalhar, mas não possui um automóvel.

plataformas online especializadas em fazer essa intermediação.

Como funciona a economia colaborativa?

Para entender como funciona a economia colaborativa, nada melhor do que alguns exemplos.

Coworking

Os espaços compartilhados de trabalho são exemplos de como a economia colaborativa pode baratear os custos de um escritório e ainda melhorar o networking.

Com o coworking, startups e freelancers desfrutam de um ambiente agradável e organizado para trabalhar, dividem os custos e ainda trocam experiências.

Crowdfunding

De um lado, um empreendedor com uma ótima ideia de negócio, mas sem o capital necessário para tirar o projeto do papel. 

Do outro, o investidor em busca de novas alternativas de investimento para diversificar seu portfólio. 

Nasce então o crowdfunding, plataforma de economia compartilhada que faz a ponte entre o investidor e o empreendedor. 

As plataformas de crowdfunding são cada vez mais adotadas, inclusive por startups, principalmente nos estágios iniciais.

App de transporte

Antes da revolução da economia colaborativa para a mobilidade urbana, o passageiro tinha poucas opções: ônibus, táxi ou metrô (dependendo da cidade). 

Com os aplicativos de transporte, qualquer um que tenha um veículo e queira obter uma renda extra pode transportar pessoas de maneira fácil, prática e barata. 

Por que ter uma startup de economia colaborativa?

Abrir uma startup focada em economia colaborativa pode ser um excelente negócio. Afinal, trata-se de uma tendência mundial. 

De acordo com a consultoria PwC, a economia colaborativa deve representar cerca de 30% do PIB mundial de serviços até 2025, algo em torno de US$ 335 bilhões.

Além do mais, o mundo experimenta uma mudança cultural pautada no consumo consciente, em que a experiência é mais importante do que o consumismo. 

Se você pretende explorar as potencialidades deste mercado, pode abordar basicamente duas vertentes:

Oportunidades de negócios

A economia compartilhada tem potencial para abrir oportunidades de negócio onde menos se espera. 

Seu papel é identificar os nichos desse mercado e criar a tecnologia certa para unir as partes interessadas. 

Alternativa de investimentos

Do ponto de vista do mercado financeiro, você pode investir em um projeto de crowdfunding, importante via de financiamentos para as próprias startups. 

O objetivo é o mesmo: fazer a interligação entre quem tem dinheiro (o investidor) e quem precisa de dinheiro (o empreendedor).

Exemplos de empresas de economia colaborativa

Startups dos mais variados segmentos estão se expandindo rápido com a economia colaborativa. 

A seguir, confira alguns exemplos:

  • Gav: a exemplo de outros players do mercado, a Gav é uma startup que promove o encontro entre donos de veículos e pessoas interessadas em alugar um automóvel fora do ambiente das locadoras. É o caso, por exemplo, de motoristas de aplicativo que não têm carro próprio
  • Dog Hero: a plataforma une quem ama cachorros (chamados pela startup de Heróis) a quem precisa deixar seu pet aos cuidados de alguém de confiança. Os serviços incluem hospedagem (noite), creche (dia), passeios, veterinários, dentre outros
  • Allugator: em vez de comprar um aparelho um smartphone que acaba de ser lançado, por meio da Allugator é possível assiná-lo. Depois de escolher o aparelho, o cliente seleciona o plano e recebe a encomenda em casa
  • Bloxs: a fintech de crowdfunding focada em investimentos alternativos atua em diversos setores, como real state, energia e agronegócio. A startup de investimento já captou mais de R$ 95 milhões e está presente em 11 países.

Como superar os desafios da economia compartilhada

O universo da economia compartilhada é cheio de desafios, mas também de oportunidades.

Afinal, trata-se de uma tendência mundial.

Para ter sucesso nesse mercado, contudo, não basta criar uma plataforma e esperar que os negócios aconteçam. 

Antes de investir pesado em uma ideia que considera promissora, o empreendedor deve:

  1. Adotar o modelo Customer Development (descobrir primeiro as necessidades do cliente)
  2. Validar a ideia por meio de um MVP
  3. Buscar fontes de recursos para escalar. 

Em todas as fases, você precisa estar com as finanças em dia para não deixar o negócio naufragar por falta de organização interna. 

Mas não se preocupe com essa parte.

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