Captação de recursos: 5 formatos indicados para startups

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Conhecer as principais estratégias de captação de recursos é um diferencial importante no universo das startups.

Afinal, seu projeto pode ser promissor, mas sem capital suficiente, não será possível tirá-lo do papel.

A boa notícia é que há diferentes fontes de financiamento destinadas a alavancar negócios inovadores.

Pronto para descobrir quais formatos de captação de recursos são mais indicados às startups?

Então acompanhe os tópicos a seguir.

O que é captação de recursos?

Captação de recursos, ou fundraising, é um conjunto de medidas que visa a prospectar e levantar capital suficiente para inaugurar ou acelerar uma startup.

Os recursos podem ser usados para validar um produto ou serviço, investir em marketing e vendas ou estruturar a startup.

A finalidade dependerá da fase em que o negócio se encontra.

O processo de captação de recursos nem sempre é simples e fácil, mas é possível e factível.

O mercado oferece diferentes fontes de recursos, como investidores-anjo, fundos de investimento do tipo venture capital, investimento coletivo, instituições financeiras, dentre outras.

Mesmo assim, levantar recursos para um projeto ainda embrionário, muitas vezes disruptivo, exige dedicação e preparo.

É preciso conquistar a confiança do investidor e mostrar a ele que vale a pena o risco.

O empreendedor deve ter em mente que o levantamento da quantia necessária para escalar o negócio pode demorar mais do que o esperado. 

Esteja, portanto, preparado e contemple alguma margem no seu cronograma.

A captação de recursos financeiros em startups

A captação de recursos pelas startups tem crescido exponencialmente nos últimos anos, tanto no Brasil quanto no exterior.

Dados do Crunchbase, divulgados pelo InfoMoney, mostram que somente no primeiro semestre de 2021 as startups captaram US$ 288 bilhões (R$ 1,48 trilhão) no mundo.

No Brasil, os aportes foram de US$ 5,2 bilhões (R$ 26,88 bilhões), um recorde histórico – a alta é de 299%, considerando o primeiro semestre de 2020.

Os dados mostram que há muito interesse de investidores (tanto pessoa física quanto institucionais) em projetos inovadores, de impacto e com alto potencial de crescimento.

Mas apesar dos dados animadores, é importante ter em mente que o mercado também é muito disputado.

Portanto, pesquise sobre os potenciais investidores, suas teses de mercado, preferências e busque estabelecer relações que possam resultar em parcerias de sucesso.

Outra dica: antes de sair à procura de recursos, tenha um projeto claro e respostas objetivas para algumas perguntas, como:

  • Por que você precisa da captação de recursos?
  • Como o recurso será utilizado?
  • Quais resultados você espera obter com o investimento dos recursos?
  • Qual a expectativa de retorno para o investidor?

A pesquisa divulgada pelo InfoMoney com dados do Crunchbase traz ainda outra informação que vale destacar.

As startups que mais receberam aportes são as que estão em estágio avançado (growth/late stage).

Isso porque, em geral, são negócios que já ganharam a adesão do mercado e tem algum histórico de performance em termos de faturamento e rentabilidade.

5 formas de captar recursos para startups

A menos que você adote o modelo self-funding e se autofinancie, precisará recorrer à captação de recursos para colocar seu negócio de pé. 

Vamos, então, às principais formas de acessar as fontes de recursos financeiros:

1. FFF (Families, Friends, Fools)

O FFF é uma forma de investimento que geralmente ocorre no estágio embrionário da startup.

Representa os primeiros aportes feitos por amigos, parentes e “tolos” que pertencem ao círculo de convivência do empreendedor.

O termo ” tolo” diz respeito a pessoas que investem na ideia, mesmo sem fazer uma análise de risco do investimento.

A captação de recursos via FFF costuma ser útil para conceber, por exemplo, o produto mínimo viável (MVP) de uma startup.

2. Crowdfunding

Crowdfunding é um investimento coletivo, uma versão aprimorada da “vaquinha”. 

Nesse formato, o empreendedor divulga seu projeto em uma plataforma online em busca de investidores interessados (geralmente, pessoas físicas).

Por meio do crowdfunding, os investidores recebem alguma contrapartida, como protótipo e brindes, mas não se tornam sócios da startup. 

O empreendedor precisa fazer uma boa campanha de marketing para atrair a atenção. 

Caso não consiga bater a meta da captação de recursos dentro do prazo determinado, não recebe nada.

3. Investidores-anjo

Investidores-anjo são pessoas físicas ou jurídicas, via de regra com vasta experiência de mercado, que aportam recursos em projetos com alto potencial de crescimento.

Além de colocar dinheiro, o investidor-anjo também costuma participar da gestão da startup, orientando o CEO nas tomadas de decisão.

O investidor-anjo efetivamente compra a ideia e contribui com as ações que visam a consolidar o projeto.

4. Subvenções

É possível conseguir recursos também por meio de subvenções, modalidade de apoio financeiro oferecido pelo poder público.

A participação ocorre através de chamadas públicas e os critérios são publicados em editais.

Em geral, os recursos são aplicados diretamente nas empresas sem a necessidade de reembolso, visando a fomentar a inovação e a competitividade.

Alguns editais de subvenções também podem ser direcionados a alguma demanda específica, em que se promove uma disputa entre as startups participantes.

Em casos assim, ganha quem oferece a melhor solução.

5. Fundos Ventures Capital

Os Ventures Capital são fundos que fazem investimento de risco, mas com grande potencial de retorno.

É o caso de startups inovadoras, que descobrem ótimas oportunidades de mercado, mas carecem de recursos para explorá-las.

Os fundos Ventures Capital promovem as chamadas rodadas de investimento, em que as startups são agrupadas conforme o estágio e o modelo de negócio.

A Captable, plataforma de Investimentos da Startse que conta com a parceria da Comece com o Pé Direito, tem um case de sucesso interessante relacionado a essa modalidade de captação de recursos. 

Como fazer um projeto para captação de recursos

Como você viu, não basta ter uma excelente ideia.

É preciso se destacar e impressionar os investidores para obter êxito na captação de recursos para sua startup.

Uma peça-chave nesse processo é o Pitch Deck

Trata-se de uma apresentação resumida e concisa que deve considerar:

  • Comunicação assertiva
  • Bom roteiro
  • Design agradável
  • Criatividade.

Falamos com mais detalhes sobre pitch para investidores neste artigo.

Um projeto bem estruturado, contudo, vai além de uma apresentação irresistível e de um layout de encher os olhos.

Para obter sucesso na captação de recursos, sua empresa precisa organizar a gestão financeira e contábil, fazer projeções financeiras e estar preparada para o due diligence

Nisso, a Comece com o Pé Direito pode te ajudar.

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