Disruptivo: que negócio é esse e como ter uma empresa disruptiva

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Criar um negócio disruptivo é o que muitos empreendedores do universo startup desejam, mas nem toda inovação é disrupção.

Ser disruptivo significa, em muitos casos, demolir algo já construído, causando uma verdadeira reconfiguração dos padrões estabelecidos pelo mercado.

O objetivo é criar algo mais eficiente, barato, prático e potencialmente lucrativo, considerando, sobretudo, a capacidade de ganhos exponenciais.

Quer saber que tipo de negócio é esse como ter uma empresa disruptiva?

Descubra ao longo deste artigo!

O que é disruptivo?

Disruptivo é um termo derivado do inglês “disruption”, que significa destruição, desmoronamento ou perturbação, podendo ser conceituado também como a interrupção do curso normal de algo ou processo.

Aplicado do contexto empresarial, tem como principal característica o rompimento de paradigmas por meio da introdução de novas maneiras de se fazer negócio.

O que é uma empresa disruptiva?

Uma empresa disruptiva é uma organização que foge ao padrão estabelecido pelo mercado ao oferecer soluções inovadoras para um público-alvo desassistido ou negligenciado.

O fenômeno de disrupção, ancorado primordialmente pelas startups, tem se tornado cada vez mais frequente com a transformação digital, inclusive nos mercados mais tradicionais.

Um exemplo é o setor bancário, um serviço historicamente burocrático, moroso e dominado por alguns poucos players no Brasil.

De repente surgem as fintechs, startups especializadas em diferentes nichos financeiros, e causam uma ruptura no mercado ao oferecer soluções baratas, práticas e eficientes, sem a necessidade de agência física.

Uma empresa disruptiva faz isso: descobre as deficiências de determinado setor, busca compreender as dores do público e trabalha em soluções mais práticas, acessíveis, baratas e escaláveis.

O que é inovação disruptiva?

A inovação disruptiva é a criação de um modelo de negócio totalmente novo, mas dentro de um mercado que já existe.

Trata-se do processo ou método por meio do qual as empresas inovadoras quebram os padrões do mercado, oferecendo soluções inteligentes e mais vantajosas.

Nesse contexto, podemos classificar a inovação em três tipos:

1. Inovação disruptiva: que causa uma verdadeira revolução, suplantando mercados existentes e reconfigurando suas dinâmicas, em alguns casos, removendo do topo organizações historicamente líderes em seus segmentos

2. Inovação incremental: também conhecida como inovação marginal, tem como objetivo aprimorar um serviço ou produto, afim de manter ou aumentar sua participação no mercado

3. Inovação radical: tem como propósito a criação de um novo mercado, ao despertar nos consumidores o interesse por um produto ou serviço que ainda não existia.

Como você viu, nem todas as inovações são disruptivas – embora o termo apareça com frequência no universo empreendedor, sobretudo como estratégia de marketing. 

A inovação disruptiva, na verdade, é algo relativamente raro de se ver.

Ao comparar os três tipos de inovação, não é difícil imaginar que a incremental é a mais recorrente, sobretudo considerando a necessidade de melhoria contínua dos produtos e processos.

Afinal, uma empresa pode até causar uma disrupção no mercado, mas se esquecer de atualizar suas soluções, pode ser rapidamente ultrapassada pelos concorrentes.

Exemplos de inovação disruptiva

Apesar de o conceito disruptivo ter ganhado notoriedade com a revolução da internet, essa é uma dinâmica que sempre fez parte do desenvolvimento dos mercados. 

Veja alguns exemplos:

Telefone x telégrafo

Quando o telefone foi inventado, o meio de comunicação mais moderno da época era o telégrafo.

Mesmo que, inicialmente, o telefone servisse apenas para ligações de curta distância, seu uso em larga escala foi apenas uma questão de tempo.

E-mail x correios

O e-mail, que ganhou notoriedade com a democratização da internet, é outro exemplo de como a inovação disruptiva muda os mercados.

Uma carta escrita à mão enviada pelos correios levava dias ou semanas para chegar ao destino.

Um e-mail chega imediatamente.

Streaming x DVDs

Em um passado nada distante, uma das principais maneiras de acessar os últimos lançamentos de Hollywood era por meio das locadoras de DVDs.

Com o surgimento do streaming, esse mercado simplesmente deixou de existir.  

Banco digital x agência física

Os bancos digitais e outras fintechs também são exemplos de como a inovação disruptiva transforma uma relação burocrática e pouco amistosa entre empresa-cliente em uma experiência totalmente diferente.

Sem filas, sem gerente e, na maioria das vezes, sem taxas, o cliente resolve sua vida financeira pelo app sem perda de tempo.

Observe que, em alguns casos, um negócio disruptivo pode simplesmente sepultar um mercado inteiro, como ocorreu com os DVDs.

Em outros, traz impactos relevantes, como as agências bancárias digitais versus agências físicas, ou a contabilidade digital versus a tradicional.

Como criar um negócio disruptivo?

Criar um negócio disruptivo significa inovar a ponto de reconfigurar os padrões do mercado, uma iniciativa arriscada e envolta em um ambiente de extrema incerteza.

Não há uma receita de sucesso, mas algumas dicas podem ajudar, como as listadas a seguir:

  • Analise o nicho de mercado que você pretende explorar e veja de que maneira é possível oferecer soluções mais eficientes, práticas e baratas ao público-alvo
  • Observe se o tamanho do mercado vale o esforço. Caso seja restrito demais, pode não ser interessante investir tempo e dinheiro
  • Avalie as tendências e pesquise sobre os avanços tecnológicos na área em que pretende empreender
  • Antes de lançar a solução, faça os testes de mercado e busque o feedback dos clientes por meio do método customer development.

A inovação disruptiva, como vimos, não ocorre com a mesma frequência que a incremental, mas quando acontece, transforma profundamente os hábitos de consumo

Um empreendedor disruptivo é alguém que pensa diferente, pesquisa, revisita antigos conceitos, testa novas ideias e rearticula conhecimentos.

De repente, todas as informações aparentemente esparsas e desconexas absorvidas durante os períodos de pesquisa se encaixam e surge uma ideia de negócio disruptivo

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