Rodadas de investimento em startups: o que são e como funcionam?

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As rodadas de investimento em startups constituem uma das principais fontes de financiamento para o empreendedorismo inovador.

  • De um lado, estão empreendedores que precisam de recursos para alavancar seus projetos e ganhar escala
  • Do outro, investidores e gestores de capital de risco em busca de oportunidades em negócios que podem se transformar nos próximos unicórnios

Quando os dois se encontram em uma rodada de investimento em startup, o resultado pode ser uma parceria de sucesso de longo prazo.

Para ver como funciona, avance na leitura até o fim!

O que são rodadas de investimento em startups?

Rodadas de investimento em startups são eventos que consolidam o aporte de capital de investidores-anjo ou fundos de investimento em empresas embrionárias, mas com alto potencial de crescimento.

Com os recursos captados, a startup investe no desenvolvimento do seu produto ou serviço e mantém sua estrutura básica de funcionamento.

Por se tratar de modelos de negócio que queimam muito caixa até alcançar o break-even point, as startups costumam participar de mais de uma rodada de investimento, à medida que os milestones vão sendo alcançados.

Em muitos casos, os aportes subsequentes são feitos pelos mesmos investidores ou fundos venture capital que acreditaram na ideia do empreendedor desde o início. 

Como funciona uma rodada de investimento

As rodadas de investimento em startups estão entre as principais estratégias de captação de recursos para negócios inovadores de base tecnológica.

Há outros formatos, como o financiamento bancário, mas em geral o endividamento não costuma ser uma boa estratégia para negócios de alto risco.

Afinal, a startup pode não gerar receita o suficiente para honrar com os compromissos financeiros e a situação se complicar.

Ao recorrer às rodadas de investimento, o empreendedor não está em busca de empréstimo, mas de alguém disposto a comprar a ideia e se tornar sócio do negócio.

Ao assinar o cheque, o investidor está dizendo que topa o risco, interessado em ver o negócio decolar dentro do menor intervalo de tempo possível.

Se, de fato, o negócio crescer e alcançar o chamado evento de liquidez, que pode ser um IPO na bolsa ou um M&A (processo de fusão ou aquisição), ele vende sua participação com lucro (exit) e parte em busca de novas oportunidades.

Tipos de rodadas de investimento

As rodadas de investimento em startups são divididas em séries que acompanham o estágio de evolução de cada empresa. 

Veja quais são:

1. Pré-seed/seed

As rodadas de investimento em startups pré-seed e seed geralmente são ancoradas pelos FFF (Family, Friends and Fools) e podem chegar a US$ 1 milhão.

São parentes, amigos, colegas de faculdade e os próprios fundadores os primeiros a acreditarem na ideia.

Como a startup ainda se encontra na fase de ideação, pode contar também com recursos de investidores-anjo, aceleradoras e incubadoras

Com os recursos captados, os empreendedores criam o MVP, validam suas hipóteses e partem para a conquista dos primeiros clientes.

2. Série A

A rodada de investimento Série A é dedicada a negócios em fase de operação, na qual o product-market fit (encaixe entre o produto/serviço e mercado) está sendo aprimorado. 

Os investidores institucionais entram a partir dessa fase, quando a startup já virou um negócio com razoáveis níveis de receita e alguma estrutura interna definida. 

Não há uma regra, mas na média os aportes variam de US$ 2 milhões a US$ 5 milhões.

3. Série B

Na rodada de investimento série B, a startup já se encontra em fase de tração e escala.

Os recursos captados, que podem variar de US$ 7 milhões a US$ 15 milhões, são usados em estratégias de captação de mais clientes e na escalabilidade do negócio.

Um dos principais desafios dessa fase é aprimorar os canais de aquisição, o chamado channel-product fit.

A partir da série B, é comum ver os fundos venture capital repetirem aportes na mesma startup.

4. Série C em diante

A partir da série C, a startup já se consolidou no mercado, alcançou o crescimento exponencial e pode estar próxima do almejado evento de liquidez.

Na medida em que alcança a maturidade, as taxas de crescimento naturalmente diminuem, assim como os riscos.

Para os fundos venture capital, é sinal de que está chegando o momento de sair e procurar novos projetos embrionários com potencial de crescimento mais atrativos.

Como preparar sua startup para os investimentos

Se você está interessado em participar de rodadas de investimento em startups para alavancar o seu projeto, confira a seguir algumas dicas de como se preparar.

Capriche no pitch

O pitch deck geralmente marca o primeiro contato entre o investidor e a startup, momento que pode inaugurar uma relação de parceria de longo prazo.

A dica é fazer uma apresentação curta, objetiva e visualmente agradável, por meio da qual seja possível explicar o modelo de negócio de forma simples e rápida.

Seja franco quanto aos riscos, mas não deixe de ressaltar o potencial retorno do investimento, considerando o produto e o tamanho do mercado.

Adote a política da due diligence

Mesmo que sua startup esteja nas fases embrionárias, é importante você adotar a política de due diligence, com atenção especial à conformidade dos processos.

Ao criar uma cultura de organização e boas práticas, sua startup atenderá com mais facilidade às expectativas do investidor em um eventual contrato de investimento.

Seja transparente

Você precisará também se acostumar com a ideia de compartilhar informações estratégicas de seu negócio com os investidores de maneira clara, transparente e honesta. 

Ao decidir investir no seu projeto, o investidor está pensando em uma parceria que pode durar anos, logo, a transparência ajudará a solidificar uma relação de confiança.

Atente-se à organização contábil e financeira

Você também precisará manter em ordem a contabilidade e as finanças do seu negócio, sobretudo ao admitir sócios investidores.

Afinal, por melhor que seja o modelo de receita e de negócio, nenhuma empresa cresce de maneira sustentável sem organização contábil e financeira.

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