Quem investe em startups? Conheça o perfil dos financiadores

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Tem um projeto inovador e precisa descobrir quem investe em startups?

Essa é uma preocupação legítima, afinal, para tirar seu negócio do papel e mantê-lo de pé até o break-even point, você certamente precisará de recursos. 

A estratégia bootstrapping (quando o empreendedor investe seus próprios recursos) pode funcionar, mas o crescimento orgânico geralmente leva bastante tempo.

Se ao invés de tentar sozinho, você entender o perfil e os objetivos de quem investe em startup, pode encurtar caminho e escalar o seu negócio muito mais rapidamente.

Vamos ver como funciona na prática?

Quem investe em startups?

Podemos dizer que quem investe em startups tem uma característica básica em comum: o apetite por ativos de risco. 

Vale lembrar que uma empresa inovadora pode multiplicar o capital investido por 10 ou 20 vezes ou simplesmente não sobreviver.

O primeiro passo, então, para identificar esses investidores de risco é dividi-los em categorias:

  1. Investidores pessoas físicas 
  2. Investidores institucionais.

Na categoria “pessoa física” entram os investidores-anjo, os FFFs (Friends, Family and Fools, ou seja, amigos e família) e o investidor de “varejo” que busca diversificar sua carteira.

Com o crescimento das plataformas de equity crowdfunding, inclusive, a tendência é que cada vez mais pessoas físicas invistam em startups devido à praticidade dos aportes.

Os investidores institucionais, por sua vez, são pessoas jurídicas, geralmente fundos venture capital e private equity ou holdings que compram participações de outras empresas.

Resumindo, temos os seguintes agentes investidores:

  • FFFs (Friends, Family and Fools): geralmente são os primeiros a acreditar no empreendedor
  • Investidor-anjo: pode atuar sozinho ou em grupo e oferecer, além de dinheiro, conselhos ao gestor
  • Pessoas físicas em geral, por meio das plataformas de crowdfunding
  • Fundos venture capital: investem em startups em estágio intermediário
  • Fundos private equity: investem em startups em estágios avançados.

Seja qual for a situação, quem investe em startups geralmente recebe em troca uma participação societária.

Assim, caso o negócio cresça e dê os resultados esperados, o investidor vende suas quotas/ações em eventos denominados “exit”, como um M&A ou um IPO, e embolsa os lucros.

Critérios que devem ser considerados antes de investir em startups

Quem investe em startup sabe que o risco pode ser alto, afinal, trata-se de negócios inovadores que atuam em ambientes de extrema incerteza

Quanto mais embrionária a empresa, maiores os riscos (bem como as chances de retorno). 

Nos estágios iniciais (ideação, principalmente), quem investe em startups costumam ser parentes e amigos que acreditam no empreendedor.

Os aportes geralmente são pequenos.

A partir da fase de operação em diante, no entanto, já é possível buscar outras fontes de captação, como investidores-anjo, equity crowdfunding ou fundos de capital de risco.

Não há um roteiro pronto, mas a regra geral é: quanto mais a startup sobe de patamar, mais os investidores sentem confiança no projeto.

Quanto aos critérios de seleção, os principais são:

  • Qualidade dos fundadores e do time da startup
  • Potencial de crescimento
  • Modelo de negócio e de receita
  • Produto
  • Tamanho do mercado
  • Encaixe com a tese do investidor.

Em relação ao último tópico em especial, você como empreendedor precisa ter uma compreensão clara para não perder tempo “batendo na porta errada”.

Alguns investidores, sobretudo os fundos venture capital, têm teses de investimentos bastante objetivas

Determinados fundos investem apenas em startups a partir do growth stage ou do late stage em diante, por exemplo.

Outro recorte tem a ver com o setor. 

Alguns investidores só colocam dinheiro em determinado segmento, como fintechs, edtechs, proptechs ou construtechs.

Como chamar a atenção de empresas e pessoas que investem em startups?

Chamar a atenção de quem investe em startups, seja fundos, empresas ou investidores pessoas físicas, demanda estratégias que envolvem marketing e planejamento.

O roteiro pode ser elaborado da seguinte maneira:

  1. Entenda quem pode investir em sua startup considerando o estágio do negócio
  2. Selecione o melhor canal de acesso a esse investidor (plataformas digitais, workshops, grupos de investidores)
  3. Crie um pitch deck adaptado ao tipo de investidor que você pretende atrair
  4. Prepara-se para a due diligence.

Vale ressaltar que, para obter êxito em uma rodada de investimentos, a startup precisa mostrar que, além de um bom produto, é uma empresa bem gerida.

Todos os setores devem estar devidamente organizados, principalmente o contábil-financeiro.

Afinal, se a startup está em busca de recursos para alavancar sua estratégia de negócio, o investidor vai querer saber se o dinheiro dele será usado de maneira eficiente.

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