Startups que faliram: confira casos e saiba como aprender com eles

startups que faliram0
Blog > Gestão > Startups que faliram: confira casos e saiba como aprender com eles

Os cases das startups que faliram não costumam ser contados com o mesmo entusiasmo das histórias de negócios que se transformaram em unicórnios

As manchetes e capas de livros dão muito mais destaque ao sucesso — embora o fracasso seja, em muitos casos, indissociável do empreendedorismo inovador. 

Sendo assim, conhecer as startups que faliram pode ser tão útil ao processo de aprendizagem quanto se inspirar nas que deram certo. 

A seguir, veja como os erros alheios podem se transformar em lições para você que está começando sua jornada no universo inovador.

9 startups que faliram e as lições que aprendemos

Não são raros os casos de startups que faliram nos mais diferentes estágios de crescimento, tanto no Brasil quanto no exterior. 

Na verdade, a grande maioria dos negócios inovadores (90%, segundo a consultoria PwC) morre antes de ganhar tração e escala.

Entre as causas mais comuns, destaque para a inviabilidade da solução apresentada, falta de recursos financeiros e gestão ineficiente.

A seguir, confira alguns exemplos:

1. Theranos

Startup que chegou a ser considerada uma das mais promissoras do mundo, a Theranos faliu em 2018 após alcançar um valuation de US$ 9 bilhões.

Fundada por Elizabeth Holmes, a empresa prometia revolucionar a realização de exames laboratoriais por meio de máquinas capazes de apresentar diagnósticos em tempo recorde.

Apesar da proposta revolucionária, a Theranos enfrentou sérios problemas de compliance, foi acusada de fraudes e, após tentativas fracassadas de achar comprador, foi à falência em 2018.

2. Quibi

A Quibi foi uma plataforma de streaming de vídeos curtos com foco especialmente em dispositivos móveis.

O negócio contava com executivos respeitados no quadro societário com experiência em empresas renomadas, como Dreamworks e HP.

Embora tenha arrecadado US$ 1,75 bilhão com investidores, teve problemas para atrair assinantes e não conseguiu gerar receitas suficientes para cobrir os custos operacionais.

Em 2020, a Quibi vendeu sua biblioteca de conteúdos para a Rokua e anunciou o encerramento das operações.

3. Juicero

Entre as histórias de startups que faliram, a Juicero é um exemplo de solução “inovadora” que simplesmente não compensava o custo.

Ao oferecer uma máquina de sucos automatizada, a exemplo de outros equipamentos que fazem, por exemplo, café, a startup despertou o interesse de investidores. 

Apesar de levantar mais de US$ 100 milhões em financiamento, a empresa gerou críticas por seus sucos caros e pela falta de necessidade da máquina para espremê-los.

Sim, era possível espremer os pacotes proprietários de sucos manualmente, sem a necessidade de uma máquina conectada à internet.

A Juicero encerrou suas operações em 2017.

4. Zirtual

A Zirtual era uma startup que oferecia assistentes virtuais pessoais, uma tendência em tempos de inteligência artificial e automação de tarefas rotineiras.

A empresa tinha uma equipe de assistentes dedicados a ajudar clientes com várias tarefas. 

No entanto, teve problemas para controlar seus custos de pessoal e, em 2015, suspendeu as operações abruptamente.

Foi adquirida pela Startups.co, uma saída adotada por muitas startups que faliram ou chegaram perto disso.

5. Easy Taxi

Antes mesmo de os aplicativos de corrida se tornarem populares, a Easy Taxi inovou ao criar uma plataforma de chamada de táxi que dispensava ligações. 

Os desafios financeiros, no entanto, ficaram grandes e a startup passou a ter dificuldades em gerar receitas para cobrir os custos operacionais —  além de enfrentar forte concorrência no setor.

Em 2016, a empresa encerrou suas operações.

6. Peixe Urbano

Entre as startups que faliram no Brasil, a Peixe Urbano também é um dos destaques, sobretudo por lidar diretamente com o consumidor final (B2C). 

Ao criar uma plataforma de compras coletivas que oferecia descontos em diversos produtos e serviços, a startup cresceu e inspirou concorrentes, mas o modelo de negócio não se mostrou sustentável ao longo do tempo.

A empresa enfrentou dificuldades em lidar em diferentes obstáculos, como:

  • Crescimento do marketplace de outros players, como as grandes varejistas
  • Surgimento das plataformas C2C (Consumers to Consumers)
  • Novos modelos de recompensa, como milhas e cashback.

7. Hash

A Hash era uma fintech do tipo SaaS que chegou a levantar R$ 250 milhões em rodadas série B e C, mas também entrou para as estatísticas das startups que faliram.

A partir de meados de 2022, o cenário mudou e a empresa começou um processo de demissão, a exemplo de outras startups de tecnologia

Em seguida, encerrou contratos com fornecedores-chave, alguns de renome, como a rede de construção Léo Madeiras.

Segundo fontes ligadas ao setor, o CEO da Hash tentou algumas alternativas à falência, como um processo de M&A, mas não obteve êxito.

8. Jawbone

A Jawbone era uma empresa de dispositivos eletrônicos vestíveis, conhecida por seus produtos de áudio e rastreadores de atividade física. 

Apesar de arrecadar centenas de milhões de dólares em financiamento, enfrentou desafios de gestão financeira, incluindo altos custos de produção e concorrência acirrada no mercado.

A empresa encerrou suas operações em 2017.

9. HomeJoy

Plataforma online que conectava profissionais de limpeza e clientes, a HomeJoy também foi uma startup promissora que faliu.

Entre os motivos, destaque para as ações judiciais relacionadas ao vínculo empregatício de seus trabalhadores independentes, o que provocou custos legais difíceis de administrar.

A startup não conseguiu encontrar uma solução financeiramente viável e encerrou suas operações em 2015.

Como minimizar a chance da sua startup falir?

Os exemplos de startups que faliram nos mostram que, mesmo com aportes de investidores, um negócio não se sustenta no longo prazo se não estiver bem fundamentado.

Para reduzir as chances de sua startup falir, além de criar uma solução que resolva um problema relevante para um mercado significativo, você precisa se profissionalizar.

É preciso se preparar para captar recursos, mas também manter a estrutura de custos sob controle em busca do crescimento exponencial.

Nesse contexto, você pode:

Onde você encontra serviços como esses? 

Na Comece com o Pé Direito, principal player contábil do Brasil especializado em empresas inovadoras.

Conheça nossas soluções, profissionalize a gestão do seu negócio e reduza as chances de entrar para a triste estatística das startups que faliram!

Deixe uma resposta